
Hoje, com a radical mudança dos processos fotográficos, a fotografia pinhole se distancia ainda mais da nossa realidade. Os materiais e produtos fotográficos estão cada vez mais escassos no mercado, levando a fotografia a um automatismo que vai na contra-mão de um sistema artesanal e (ou) alternativo de fotografia pinhole. Isso, claro, não quer dizer que com a fotografia digital a pinhole tenha chegado ao fim. Com certeza também se é possível trabalhar com a pinhole num sistema digital, porém muda-se tudo. Mudam-se os conceitos e as práticas.
Sobre os ativistas em pinhole, foi a partir dos anos 80, com o surgimento da Internet que foi possível criar um elo, uma teia ligando várias pessoas no Brasil (e também no resto do mundo) que trabalham com fotografia estenopeica, ou pinhole. A partir de então surgiram grupos como o Lata Mágica em Porto Alegre, grupos em São Paulo (Neide Jallageas, Paulo Angerami, entre outros...), no Rio, em Belém (com o Miguel Chicaoka), Belo Horizonte (Latanet, eu + Escola de Belas Artes/UFMG). Existem hoje diversos projetos no Brasil envolvendo a fotografia de furinho, principalmente na área de educação. Falta mesmo é quem colete esses dados, reunindo as informações e defina assim a história desse processo alternativo e seus “pioneiros” da (velha) fotografia.
5 comentários:
Indiquei o seu blog para o Prêmio Dardos. Verifique em minha postagem o que é e como funciona. http://toque-musical.blogspot.com/2009/01/prmio-dardos-outros-agradecimentos.html
Olá Cleber. parabéns pelo seu blog.
E obrigado pela citação na entrevista.
Abração,
Fábio
Legal, eu estou estudando o tema há pouco tempo. Nunca dei o devido valor a pinhole principalmente por esse valor lúdico e introdutorio que recebe a pinhole, equivocadamente.
Poremm, num cenário digital em que o progresso e o avanço tecnologicos não trazem junto um ganho qualitativo, mas pelo contrário. Encontrei na pinhole, então, como uma evolução.
Gustavo Osmar santos
Estuvo aquí..wonderfull.
Anything new?
Have a super weekend !
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